quinta-feira, 20 de maio de 2010

ao som de como 2 e 2

a sala tinha um quadro de van gogh pregado na altura dos nossos olhos quando estávamos sentados. as cadeiras eram de vime e confortáveis. ela sentou na minha frente e quis me ouvir. sim, ela era uma terapeuta e eu estava num consultório de psicoterapia; tinha cerca de dez anos que não voltava a um lugar como aquele. e me senti confortável e fui abrindo as caixas que guardava só pra mim, em meus bolsos, em meu intímo: caixas de diversos tamanhos, grandes, pequenas, coloridas, pretas.

é apenas o começo.


"Tudo é igual quando eu canto e sou mudo/ Mas eu não minto não minto/ Estou longe e perto

Sinto alegrias tristezas

e brinco."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

deixe que a música invada sua casa e que o som deixe te levar pra outras paisagens, outras paragens. deixe que a lembrança invada sua cabeça permeie seu corpo e arrepie seus pelos.
aí foi assim: coloquei um disco do radiohead pra tocar no computador e passei horas lendo o livro da paula dip sobre o caio f. aí sentir uma falta da porra, como só os baianos saberiam dizer e sentir, falta de algo que nunca vivi.