domingo, 14 de junho de 2009

Tomar, tornar-se poesia.

Quando o segundo sol chegar os dias serão mais iluminados, mais cheios de horas, mais colorido, vivo. Teremos por-do-sol duplo. Um de cada lado da cidade. E todo o dia vai lentamente ficando escurinho e a noite única será rainha.

O dia hoje foi totalmente azul com passarinhos cantando lá fora e aqui dentro de mim. Há muito não descansava a alma e o corpo e sonhava bons sonhos e acordava leve pensando no amanhã. Findado a escritura do trabalho final, findado o primeiro semestre agora só os braços leve de morfeu acompanhado de pequenas doses de licor.

Agora quero a leveza da bossa nova do vinicius o café quente da amiga do prédio ao lado o samba rasgando a madrugada. Quero a poesia torta dos dias iluminados do ser-tão. É tempo de São João menino arruma a fogueira e anuncia o que virá por aí.

Aqui dentro ainda é dia. Apenas raiando o dia. Mas o relógio teima em dizer que faltam 15 para seis da tarde. Vamos reverter as horas ao nosso favor e criar mais sóis para que os nossos dias sejam maiores. Vida vida pulsando aqui dentro e fora.

Tornando-se o já.

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