domingo, 25 de abril de 2010

Prece n.2 ou o menino, a máquina e a cidade brasiliana ou alucinações durante os 15 minutos finais.

E qto tempo falta para que o grito venha e assuste o povo pacato?

Pocotó cavalo arisco policial violento arma em punho, a ordem do dia: matar o verbo em nome da verba.

- Teje preso, esbravejou eloqüente

Mas a sala tava em silêncio e o menino piou:

- Vai ser guache carlinhosjuquinhaxandinho.

A festa dos 50 ainda não acabou, o dj ainda toca a valsa antiga que cheira a naftalina.

Tudo dominado o Rio a Baía e o Paulo cadê? Tá atrasado. A bolsa quebrou levou junto Bombaim e aquele deserto vermelho.

Por aqui é só concreto, gritou Oscar para o velho candangueiro que trocava a bandeira anunciando a alvorada no morro do conselho.

Aí o menino chegou com a máquina digital captou o instante e emoldurou com madeira de lei vinda da amazônia.

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